Como já discutimos em nossos blogs, normalmente a carga está sob risco de danos causados pelo calor em vários estágios da cadeia de abastecimento.
Embora tenhamos compartilhado algumas dicas detalhadas sobre como proteger melhor seus produtos contra temperaturas extremas e flutuações, para realmente avaliar o risco para a carga, é importante compreender os principais tipos de transferência de calor.
O impacto da radiação solar durante o transporte
Não é surpresa que a exposição direta à luz do sol é uma das principais fontes de danos à temperatura da carga. Isso pode ocorrer regularmente em todas as fases da cadeia de abastecimento, especialmente quando as mercadorias são deixadas nas docas ou pistas de embarque. Nesses cenários, a exposição à luz solar direta, mesmo por um curto período de tempo, pode causar danos irreversíveis à carga.
As mercadorias também são expostas a temperaturas elevadas, pois a radiação solar direta aquece as paredes de metal de contêineres ou caminhões. Este quadro criará um microclima, pois a temperatura interna é muito maior do que as condições ambientais externas. Este fenômeno significa que não é raro ver as temperaturas dentro do contêiner chegarem a 50 °C.
Os transportadores podem reduzir o risco de danos ao optar por materiais de embalagem térmica fabricados com materiais altamente reflexivos. Muitos produtos Temcoat são fabricados com alumínio puro de qualidade superior, que reflete até 97% da radiação térmica. Isso é significativamente maior para materiais de qualidade inferior, que podem refletir apenas cerca de 70% da radiação térmica.
Por que a condução térmica é um risco para a carga?
Você já viu algum daqueles vídeos de pessoas fritando um ovo usando o calor emitido pelo capô do carro?
Se sim, não deve ser difícil imaginar o quão quente as paredes de metal de contêineres ou caminhões podem ficar quando expostas à luz solar direta. O mesmo acontece com o asfalto de pistas e docas de carregamento.
Isso significa que os transportadores devem tomar medidas para garantir que os produtos sensíveis à temperatura não entrem em contato com estas fontes de calor elevado. Imagine o que aconteceria com sua remessa de produtos perecíveis ou farmacêuticos se fossem deixados em uma superfície quente o suficiente para fritar um ovo.
Conforme mencionado na seção anterior, você deve dar preferência a produtos altamente reflexivos para minimizar a transferência térmica da superfície quente para suas mercadorias. Da mesma forma, fique atento às soluções fabricadas com materiais de alta qualidade e resistentes, pois eles atuarão como uma barreira isolante para proteger sua carga. Outra solução eficaz são os produtos que incluem recursos de design que ajudam a criar uma zona de proteção entre os produtos e a fonte de calor. Uma zona de proteção pode ser especialmente importante porque a transferência de energia térmica é menos eficiente através do ar do que através de um sólido.
Como minimizar o risco de convecção
Convecção é a circulação de correntes térmicas dentro de um espaço aéreo. Isso é causado por partículas de ar quente de baixa densidade subindo e substituindo partículas de ar frio de alta densidade. Se estas partículas de ar mais frio forem aquecidas por uma fonte de calor, o processo se repetirá.
Isso aumenta o risco de danos, pois a carga que antes estava em um espaço frio agora está cercada por ar mais quente. Mas o problema não é apenas a exposição a temperaturas elevadas. A convecção térmica também leva a flutuações de temperatura prejudiciais, pois o deslocamento constante das partículas de ar significa que o espaço aéreo de carga muda frequentemente de quente para frio e vice-versa.
Os transportadores podem superar este problema optando por soluções de embalagem térmica que ofereçam qualidades herméticas e totalmente vedadas, pois isso limitará a circulação das correntes de ar na área de carga. Isso significa que os produtos são mantidos em temperaturas estáveis e protegidos de picos e flutuações.